O Legado de Imhotep: médico, sábio e divino arquiteto.

Existe um fio profundo e duradouro que percorreu incontáveis gerações e culturas, desde Kemet até os dias de hoje. A nossa tradição intemporal transcende fronteiras geográficas e disparidades culturais, encontrando as suas raízes na antiga tradição kemética onde nos conectamos com o nosso passado, prestamos homenagem aos Akhu e Mestres e pela qual, extraímos sabedoria dos seus conhecimentos e heranças mágicas.

Entre as muitas vertentes que abraçam esta prática, a gadalliana destaca-se com cultos a mestres como Imhotep, emergindo de Imakhu (reverenciados).

Nesta exploração da importância de cultuar os antepassados e venerar os antigos luminares, embarcamos numa viagem que investiga a própria essência da existência humana. Para cada mestre, revelaremos o significado e o legado duradouro, destacando o seu profundo impacto no kemetismo e no mundo.

Nosso primeiro Mestre será dedicado ao próprio Imhotep, que além da construção de tumbas monumentais e as complexidades da teoria médica, a devoção dos antigos keméticos era incomparável e única.

Este artigo servirá como uma compreensão fundamental do cenário espiritual contra o qual Imhotep e outros luminares prosperaram. Nos aprofundaremos na vida e nas contribuições de Imhotep, uma das figuras mais ilustres do antigo Egito, muitas vezes, referido como o “Pai da Medicina” e o primeiro arquiteto e engenheiro registrado no mundo, incorporando a noção de que honrar os antepassados pode nos levar ao conhecimento.

A sua sabedoria em medicina, arquitetura, governança e espiritualidade não foi apenas apreciada durante a sua vida, mas transcendeu as areias do tempo, tornando-o um símbolo duradouro do potencial humano e da erudição.

Quem é Imhotep

Imhotep (do kemético antigo, iy-em-hotep, “aquele que vem em paz”) foi um vizir da época do faraó Djoser, Grande Arquiteto da pirâmide escalonada de Djoser e Hery-Tep, Sumo Sacerdote de Ra em Anu (Heliópolis).

Nasceu em Ankhtawy, um subúrbio de Men-Nefer (Memphis). O mês e o dia de seu nascimento são registrados precisamente como o XVI dia de Epifi (23 de julho), mas o ano não está registrado com certeza.

O cargo de vizir era literalmente descrito como “Supervisor de tudo nesta terra inteira”, e apenas o cidadão mais instruído e multifacetado poderia lidar com a gama de deveres associados ao serviço tão próximo ao rei. Como vizir, Imhotep era conselheiro-chefe de Djoser, tanto em questões religiosas quanto práticas, e controlava os departamentos de Maat (Judiciário), de Heru e Amon (Tesouro, Guerra, Agricultura e Executivo Geral). O vizir tinha poderes além dos de uma mera figura política, mas com conotações espirituais, pois o cargo também era descrito como “Supervisor daquilo que o Céu traz, a Terra cria e o Nilo traz”.

Não há registros históricos dos atos de Imhotep como “figura política”, mas sua sabedoria como conselheiro religioso foi amplamente aclamada, mesmo tendo feito planejamentos políticos como de acabar com uma terrível fome que assolou o Egito durante sete anos. Tendo um vasto conhecimento das tradições e métodos adequados, foi capaz de aconselhar o rei sobre como aplacar Hapy e Khnum, permitindo que o Nilo retornasse ao seu nível normal de inundação. A imagem de Imhotep como o “portador da inundação do Nilo”, encontrada em seu templo em Philae, relaciona-se diretamente com aquelas de Mêmphis.

 

 

 

 

As tradições muito posteriores à morte de Imhotep tratavam-no como um grande mestre, por causa da autoria dos Sebayt, textos de sabedoria, além de ter escrito um dos primeiros tratados médicos da humanidade. O primeiro texto que faz referência a Imhotep data da época de Amenhotep III (1391–1353 aec), que diz:

“O sacerdote wab pode dar oferendas ao seu ka . Os sacerdotes wab podem estender-lhe os braços com libações no solo, como é feito para Imhotep com os restos da tigela de água.”

Esta libação a Imhotep era feita regularmente, conforme são atestados em papiros às estátuas de Imhotep até ao Período Tardio (664–332 aec). A historicidade de Imhotep aparece em duas inscrições feitas durante a sua vida e que se encontram na base de uma das estátuas de Djoser e também por uma inscrição na parede do recinto que rodeia a pirâmide de degraus inacabada de Sekhemkhet. Essa última inscrição sugere que Imhotep sobreviveu a Djoser por alguns anos e passou a servir na construção da pirâmide do próximo rei Sekhemkhet, que foi abandonada devido ao breve reinado.

Na “Estela da Fome”, que data do período ptolomaico, há uma inscrição contendo uma história sobre a fome que durou sete anos durante o reinado de Djoser. Imhotep é creditado por ter sido fundamental para acabar com o problema. Djoser havia sonhado que Hapy, Neter do Nilo falava com ele, prometendo acabar com a seca. Um dos sacerdotes de Imhotep teria explicado a ligação entre Khnum e a ascensão do Nilo para o rei.

Outro papiro demótico, do templo de Tebtunis, datado do século II ec, preserva uma longa história sobre Imhotep em que afirma que Djoser desempenhou um papel proeminente na história, e menciona a família de Imhotep, seu pai, como representante de Ptah, sua mãe, de Sekhmet e sua irmã mais nova, Renpetneferet. O texto também se refere a uma batalha entre o Reino Antigo e exércitos inimigos, onde Imhotep luta contra a feitiçaria em duelos de magia.

Sua ascendência exata é desconhecida. Alguns pesquisadores indicam de que poderia ter sido irmão ou mesmo filho do rei Djoser. Isso por causa do título Sedjauti-bity que o identificaria como príncipe ou pelo menos parente próximo do rei. No entanto, de acordo com tradições posteriores da época do domínio persa, ele seria filho do arquiteto Khanofer e Shereduankh. Seu pai teria sido um arquiteto ilustre que mais tarde ficou conhecido como o início de uma longa linhagem de mestres construtores que chegaram a contribuir em obras até o reinado do rei Dario I em 490 aec.

O Culto a Imhotep

O centro de seu culto estava em Men-Nefer (Memphis). Ele foi cultuado também na região de Tebas como o “irmão” de Amenhotep, filho de Hapu, outro arquiteto e mestre, nos templos onde havia dedicações a Tahuti.

De acordo com a história, a mãe de Imhotep era Kheredu-ankh, que provavelmente veio da província de Mendes e ela também sendo eventualmente reverenciada como uma semidivindade, como filha de Banebdjedet. Como Imhotep era conhecido também como Sa-Ptah, o “Filho de Ptah”, sua mãe foi considerada Sa-Sekhmet ou “Filha de Sekhmet”, a patrona do Alto Egito, cujo par formava com Ptah.

No Novo Reino foi venerado como Supremo Patrono dos Escribas e deificado no Período Tardio do Egito, sendo identificado com Nefertum, filho de Ptah e Sekhmet. Como Escriba Real, a ele se deve uma de suas grandes inovações relacionadas ao aprimoramento da escrita graças ao uso de uma tinta mais eficaz feita a partir da água fumegante, procedimento que foi incorporado por outras culturas e civilizações posteriores.

A origem deste culto de memória espiritual a Imhotep, vem desde sua morte em diante. Diferentemente da ideia de um “culto faraônico” como alguns egiptólogos atribuem erroneamente, Imhotep foi o único humano que chegou ao status de ser semidivino. O egiptólogo Gardiner considera o culto de Imhotep, principalmente no Novo Reino bastante distinto dos rituais habituais feitos a faraós onde o epíteto “semideus” é provavelmente justificado para descrever sua veneração.

>> Assim, Imhotep está entre os raros keméticos que foram divinizados e, até o século XXI, ele foi praticamente o único a alcançar esse status.

A imagem e culto de Imhotep durou até o período romano. No período ptolomaico, o sacerdote e historiador kemético Manetho atribuiu-lhe a invenção do método de construção revestida de pedra e da medicina. Um verdadeiro culto a Imhotep foi documentado no período Saítico. A partir desta época, mas especialmente no período greco-romano, existem numerosas figuras de bronze representando Imhotep como um sacerdote sentado que porta um avental simples e um rolo de papiro.

Além de Mênfis, ele também foi cultuado em Tebas, Philae e Deir el-Medina, junto com Het-Heru (Hathor), TahutiRa Maat, todos prováveis Neteru pelos quais ele teria sido iniciado. Seu culto era tão grande que sua fama chegou aos gregos, que o conheceram como Imutes e o assimilaram a Asclépio, o Esculápio romano. Uma Inscrição no templo de Karnak usada como Dua Hetep (reza de oferenda):

“Obrigado a Imhotep.
Saúdo-te, querida divindade, Imhotep, filho de Ptah! Os homens te aplaudem e as mulheres te veneram. Eles te honram! Que você beba cerveja com seus irmãos, os neteru ancestrais, e então alimente os espíritos dos justos.”

Imhotep no kemetismo antigo

Sobre os títulos e funções que Imhotep ocupou, vamos explicar abaixo:

Nome e título de Imhotep na base da estátua JE 49889 com a inscrição “Os dois irmãos do rei do Baixo Egito”, que contém seis títulos.

  • Sedjauti-bity (Guardião do Selo do rei do Baixo Egito) – um título que se refere a um supervisor de suprimentos. Este título prova a alta ancestralidade de Imhotep.
  • Shery-tep-nesu (Quem está sob a liderança do rei do Alto Egito) – um título de alto grau que denota a responsabilidade no círculo mais próximo do rei.
  • Iry-pat (Membro da Elite) – título de sacerdote cerimonial que é responsável pelo festival Sed.
  • Heqa-hut-aa (Supervisor de propriedades) – título de atividade administrativa.
  • Maa-wer (Aquele que contempla o Grande) – título que se refere a um Sumo Sacerdote de Anu (Heliópolis).

A Imhotep é creditado inúmeras contribuições para a escrita hieroglífica, a medicina, arquitetura e até o calendário kemético. Ele é referido como o autor de textos médicos como o Edwin Smith. As lendas afirmam que também que ele, como médico, teria evoluído na técnica de mumificação e na separação dos órgãos em vasos canópicos.

Nos nossos cultos e desde a época antiga, desde o Novo Reino, os escribas e magos oferecem uma gota de tinta a Imhotep no início do seu trabalho.

Várias teorias e práticas que adotamos hoje no kemetismo provém deste Grande Mestre, que envolvem o conhecimento e o uso de forças mágicas, chamadas de Heka, Tais práticas, principalmente mágicas e divinatórias podem ter sofrido variações tanto na sua natureza como na forma, mas carregam sua essência.

De seu legado, a tradição ocidental do ocultismo, tal como é hoje chamado de antiga “filosofia secreta”, deriva do conhecimento mágico e da alquimia kemética e alexandrina, como na influência do Corpus Hermeticum, os textos associados a Hermes Trismegistos, que tratam de astrologia e outras ciências ocultas.

A própria Cabala, a doutrina mística secreta da Torá, está ligada aos textos herméticos que circulavam no Renascimento, da tradição hermético-cabalística resultante, conhecida como hermetismo, incorporou tanto a teoria quanto a prática mágica kemética copta.

Num horóscopo grego (Papiro Louvre 2342), encontramos Imhotep numa lista de homens sábios como “Asklepios, ou Imouthes, filho de Ptah”. Nesta lista ele está junto a Hermes. Esta associação entre Imhotep e Thoth também aparece num tratado demótico para a Iniciação de Escriba, conhecido como o Livro de Thoth, onde um hino em homenagem a Imhotep está incluído neste tratado. A conexão entre Imhotep e Thoth, continuou no greco-egípcio Hermes Trismegistos.

Durante o período greco-romano, Imhotep também foi associado à astrologia e à adivinhação, aparecendo neste período como autor de tratados astrológicos.

Morte de Imhotep

A localização de seu túmulo permanece desconhecida, apesar dos esforços para encontrá-lo, apesar de haver fortes indícios de que esteja escondido em algum lugar em Saqqara. O túmulo de Imhotep é mencionado várias vezes em textos posteriores (por exemplo, na Canção do Harpista de Antef, XVIIIª Dinastia) onde havia um centro de culto ao lado de um santuário de Imhotep.

Nos séculos após a sua morte, as referências a Imhotep continuam a ser feitas com o número de obras atribuídas a ele aumentando cada vez mais, e as lendas em torno se expandindo, assim como sua veneração como sábio, arquiteto, médico e mago.

Mestre da Medicina

As primeiras referências às suas habilidades de cura ocorrem a partir da XXX Dinastia (380–343 aec), cerca de mais de 2000 anos após sua morte. O status de Imhotep ascendeu ao de ser divinizado, mestre da medicina e da cura, onde eventualmente foi equiparado a Serapis e Tahuti. Mas por causa de sua associação com a saúde, os gregos equipararam Imhotep a Asclépios, seu próprio deus da saúde, que também era um mortal deificado.

Uma capela (Hwt-Ka, “casa do Ka”) para Imhotep foi construída no templo de Karnak. Neste culto, o templo tornou-se local de peregrinação para os enfermos. A importância de toda a antiga medicina egípcia traduz-se na figura de Imhotep, pois é considerado o fundador, e portanto, também da medicina ocidental, como autor do papiro de Edwin Smith que trata sobre curas, doenças e observações anatômicas. Há práticas cirúrgicas e um extenso livro de receitas farmacológicas. Também são registradas algumas teses de investigação, descrevendo 48 casos clínicos, fornecendo uma abordagem racional para o tratamento de certas doenças e lesões.

Neste texto Imhotep recomenda o uso de vapores de opiáceos como anestésico. Descreve observações anatômicas, exame, diagnóstico, tratamento e prognóstico de inúmeras feridas em grandes detalhes. Os tratamentos são racionais e em apenas um caso são utilizados remédios mágicos. O papiro contém as primeiras descrições das suturas cranianas, da meninge, da superfície externa do cérebro, do líquido cefalorraquidiano e das pulsações intracranianas. De acordo com uma gravura numa lápide em Saqqara, Imhotep defendia a aplicação de pressão nas artérias carótidas para aliviar dores de cabeça, como acupressão, diminuindo o fluxo sanguíneo para o cérebro. Imhotep afirmou que o pulso era um índice do coração e da condição do paciente, bem como na citação dos “meridianos energéticos” do corpo.

Os exames são descritos da mesma forma que uma visita moderna a um médico. Os pacientes são questionados sobre onde estão feridos/sentem dor e o médico então aborda a ferida tocando ou cutucando e questionando o paciente. O prognóstico dado após cada entrada começa com as frases “uma doença com a qual vou lidar” ou “uma doença com a qual vou lutar” ou “uma doença pela qual nada pode ser feito” que, de acordo com o artigo da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA sobre o assunto, “poderia ser vista como a forma mais antiga de ética médica, já que um médico antigo geralmente se recusava a tratar uma condição que ele sabia ser fatal”.

Era adorado como mediador dos problemas cotidianos, capaz de “fornecer remédios para todas as doenças” e “dar filhos aos que não têm filhos”. Os membros do culto de Imhotep nas XXVI e XXVII dinastias prestavam homenagem em seu templo nos arredores de Memphis, que também continha salas dedicadas ao ensino de métodos clínicos e à preservação da matéria médica, com papiros detalhando todo o conhecimento médico.

O renomado escritor e historiador da ciência, Isaac Asimov, referiu-se a Imhotep como “o primeiro equivalente histórico, conhecido pelo nome, do que hoje chamaríamos de cientista”. Em sua “biografia” de câncer ganhadora do prêmio Pulitzer, Siddhartha Mukherjee cita o mais antigo diagnóstico escrito de câncer identificado para Imhotep.

Mestre da Arquitetura

Na Aegyptiaca do historiador Manetho, Imhotep é colocado como “o inventor da arte de construir com pedra esculpida”. Imhotep foi o principal vizir do faraó Djoser. Os egiptólogos atribuem-lhe o desenho e a administração da construção da Pirâmide de Djoser, uma pirâmide de degraus em Saqqara construída durante a III Dinastia. Ele também foi responsável pelo primeiro uso conhecido de colunas de pedra para sustentar um edifício.

Durante o reinado de 19 anos, Djoser instruiu Imhotep a construir uma tumba monumental que nunca havia sido vista antes, onde se testemunhou os avanços na ciência e na construção. Já o desenho da pirâmide não surgiu espontaneamente, mas representou uma síntese de várias tentativas. Também podem ser encontrados elementos complexos na necrópole de Saqqara. Para quem não sabe, a pirâmide em si, é um elemento espiritual que assenta o conceito cosmológico do “monte primordial”. A pirâmide era cercada por um enorme muro. Havia numerosos pequenos edifícios para cultos a Ra e permitir que o rei celebrasse o festival Sed na sua vida após a morte.

Um grande problema técnico era o peso da pedra: Imhotep resolveu parcialmente isso usando blocos relativamente pequenos, que eram mais fáceis de transportar e manusear. É preciso levar em conta que nessa época o metal utilizado nas ferramentas era o cobre, o que não era muito adequado para esses trabalhos. Teve que organizar todo o processo de construção, controlar o trabalho de centenas de operários e criar a primeira cidade funerária.

Poucos monumentos ocupam um lugar tão significativo na história da humanidade como o da Pirâmide de Degraus em Saqqara. Pode-se dizer sem exagero que o seu complexo piramidal constitui um marco na evolução da arquitetura monumental e no mundo como um todo. Já a pirâmide de Sekhemkhet pode ser vista como um desenvolvimento adicional do conceito de construção da pirâmide de Djoser. Mas quando o rei morreu, a pirâmide que contava com apenas oito metros de altura, foi abandonada.

Imhotep na contemporaneidade

A infinidade de lendas, que se desenvolveram principalmente muitos milênios após a morte, torna fáceis de distinguir a informação sobre a pessoa histórica da figura lendária. Devido à infinidade de invenções e sabedoria atribuídas a Imhotep, é referido por vários autores como o primeiro polímata conhecido da humanidade.

Na cultura popular, Imhotep é personagem-título de alguns filmes como “A Múmia”, também retratado no programa de televisão Stargate SG1 e até de séries de mangá. Um asteroide do cinturão principal descoberto em 1960 recebeu o nome de Imhotyep como uma cratera no planeta Mercúrio. Na Antártica, o Monte Imhotep leva seu nome. No romance policial The Pharaoh Plot, de 1990, vários serviços secretos ocidentais e nacionalistas egípcios procuram o túmulo de Imhotep por volta da Primeira Guerra Mundial. Dizia-se que a tumba continha tesouros e conhecimentos incalculáveis que permitiriam a dominação mundial.

Em 2006, foi inaugurado em Saqqara o Museu Imhotep, no qual estão expostos, entre outras coisas, a referida base da estátua, achados do complexo da pirâmide de Djoser e outros achados de Saqqara.

Tahuti Al Masrii


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