A Ideologia Faraônica.

A Ideologia Faraônica: Um Resumo Abrangente

Este resumo tem como objetivo explorar os principais aspectos da ideologia faraônica, abordando desde a sua introdução até a percepção do passado sagrado no antigo Egito.

1.1) Introdução ao Curso

O estudo da ideologia faraônica é crucial para a compreensão da civilização egípcia antiga. A ideologia permeava todos os aspectos da vida social, política e religiosa, moldando a visão de mundo dos egípcios e justificando a estrutura de poder vigente.

1.2) O Mito Fundador da Ideologia Faraônica

O mito fundador da ideologia faraônica oferece um conjunto inicial de representações da realidade que se transformam ao longo do tempo. Essas representações são reinterpretadas e adaptadas às novas conjunturas históricas, garantindo a perpetuação da ideologia. Compreender o mito fundador é essencial para analisar as nuances da ideologia faraônica em diferentes períodos.

1.3) Rupturas Históricas na Ideologia Faraônica

A ideologia faraônica, embora persistente, não foi estática. Ao longo da história egípcia, rupturas e transformações ocorreram, impulsionadas por mudanças políticas, sociais e religiosas. A ascensão e queda de dinastias, as invasões estrangeiras e as crises internas impactaram a ideologia, levando a reinterpretações e adaptações do mito fundador.

1.4) A reprodução da Ideologia Faraônica no Período Raméssida

O Período Raméssida (c. 1292-1077 a.C.) testemunhou um esforço consciente para revitalizar e reproduzir a ideologia faraônica. Após um período de instabilidade, os faraós raméssidas buscaram fortalecer a autoridade real e legitimar seu poder por meio da propaganda, construção de monumentos grandiosos e da reinterpretação de elementos tradicionais da ideologia.

1.5) Assegurar a natureza classista e imperial

A ideologia faraônica era intrinsecamente ligada à manutenção da ordem social e à expansão imperial. A natureza classista da sociedade egípcia, com a elite dominante controlando os recursos e o poder, era justificada pela ideologia. A expansão imperial, por sua vez, era vista como uma missão divina, com o faraó como líder escolhido para levar a civilização egípcia a outros povos.

1.6) Eterno retorno às origens

A ideologia faraônica enfatizava a importância do “eterno retorno às origens”, um ciclo constante de renovação e recriação. Esse conceito se manifestava em diversos aspectos da cultura egípcia, como nos rituais de coroação, nas festas religiosas e na crença na vida após a morte. O faraó, como representante dos deuses na Terra, tinha o papel fundamental de garantir a continuidade desse ciclo.

1.7) Monarquia divina: Hórus

A crença na monarquia divina era um pilar central da ideologia faraônica. O faraó era considerado a encarnação do deus Hórus, o deus-falcão associado à realeza e à proteção. Essa associação divina conferia ao faraó autoridade absoluta e o colocava como mediador entre o mundo humano e o divino.

1.8) Ordem sob o caos: Maat x Isefet

A ideologia faraônica se baseava na dualidade entre Maat (ordem cósmica) e Isefet (caos). O faraó, como representante de Maat, tinha a missão de combater o caos e garantir a harmonia do universo. A manutenção da ordem se refletia na justiça social, na prosperidade econômica e na estabilidade política.

1.9) Percepção do passado sagrado: Djet x Neheh

Os egípcios tinham uma percepção cíclica do tempo, dividindo-o em Djet (eternidade) e Neheh (tempo histórico). O passado era visto como um modelo a ser seguido, e os faraós se inspiravam nos seus antecessores para legitimar seu poder e garantir a continuidade da tradição. Essa percepção do passado sagrado reforçava a autoridade do faraó e a estabilidade da ordem cósmica.

SENHA DA AULA  :   ABU-SIMBEL


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