Uraeus: a naja de bote armado.

uraeus é a naja de bote armado usada como símbolo da soberania, realeza, divindade e autoridade divina no Egito. Representa Wadjet, deusa primitiva do Baixo Egito que era padroeira do Delta do Nilo e protetora de todo o Baixo Egito.

Os faraós usavam-no como ornamento ou no alto da cabeça ou na testa, indicando a proteção de Wadjet e seu asseguramento da soberania do poder do monarca – e, portanto, sua legitimidade. Remete também às características ctônicas das serpentes e à sua relação com a imortalidade, uma vez que suas trocas de pele são entendidas como indicadoras de um ciclo contínuo de morte e renascimento.

Nekhbet, a deusa-abutre, padroeira do Alto Egito

Nekhbet, a deusa-abutre, padroeira do Alto Egito

Com a unificação do Egito, a imagem de Nekhbet, deusa identificada com o abutre e padroeira do Alto Egito, juntou-se à de Wadjet na coroa dos faraós, sem que as duas divindades se fundissem, no sincretismo recorrente no Egito. Juntas, eram conhecidas como “as duas senhoras”, protetoras comuns e patronas do Reino Unido.

Mais tarde, à medida que o culto de Ísis foi absorvendo o das demais Grandes Deusas egípcias,  dizia-se que o primeiro uraeus fora criado por Ísis, a partir do pó da terra e da saliva de Rá, e usado pela deusa para conquistar o trono do Egito para Osíris.

Acreditava-se que o uraeus protegesse seu portador cuspindo fogo pelo olho da deusa – que em épocas posteriores seria facilmente associado a outros “olhos” como entidades protetoras, tais como o Olho da Lua, o Olho de Hathor, o Olho de Hórus e o Olho de Rá.

 

 

O uraeus em uma máscara mortuária de Tutancâmon, com a naja (Wadjet, padroeira do Baixo Egito) e o abutre (Nekhbet, padroeira do Alto Egito) representando o Reino Unido.                                                                                                                                                                     
A COR AZUL ERA MUITO IMPORTANTE PARA OS EGÍPCIOS.
A cor azul foi produzida pela primeira vez pelos antigos egípcios, que descobriram como criar um pigmento permanente que eles usaram para as suas artes decorativas.
A cor azul continuou a evoluir ao longo de 6.000 anos e foi usada por mestres de arte de todas as idades para criar algumas das obras mais icônicas do mundo.
E não acaba por aí, como a sua evolução continua: o mais recente tom de azul foi descoberto há menos de uma década.
O azul era usado pelos egípcios para pintar peças de cerâmica, estátuas e até para decorar os túmulos dos faraós.
O Azul egípcio é um pigmento azul sintético feito de uma mistura de sílica, cal, cobre e um álcali.
A sua cor é devido a um tetrassilicato de cálcio e cobre CaCuSi4O10 com a mesma composição do mineral natural, um pigmento que foi usado no Egito antigo por milhares de anos.
É considerado o primeiro pigmento sintético.
O primeiro azul que temos provas é de 2.200 a.C.
Foram encontradas provas no Egito de como eles derreteram areia siliciosa, calcita, minério de cobre e natron por volta de 850 graus.
Desta forma eles obtiveram pigmentos chamados “Azul Egípcio. “
Curiosidade: Em 2006, cientistas descobriram que o azul egípcio brilha sob luz fluorescente, indicando que o pigmento emite radiação infravermelha.
Esta descoberta foi uma óptima notícia para os historiadores, pois é muito mais fácil identificar a cor em artefatos antigos.

 


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